O mercado fervilha com branding e rebranding de empresas que procuram estar mais atualizadas e mais atrativas. Querem estar em linha com a comunicação de valores relevantes para 2020. À luz das tendências, hoje, é o branding design que é procurado e desejado por todos aqueles que se querem reinventar. Para todos os que querem conquistar novos públicos e reconquistar antigos clientes. Mas, partindo do princípio, o que é branding e como ele evolui para branding design?
A Nielsen Global New Product Innovation descobriu que, perto de 59% das pessoas prefere comprar novos produtos de uma marca que lhes seja familiar. Enquanto 21% estão prontos a comprar um novo produto se o mesmo for da marca que eles gostam. Este é o reflexo do impacto visual de uma marca nos consumidores. E como se atinge este impacto na audiência? Branding, mais propriamente, através de processos integrados de branding design.
O que é branding e como pode mudar o seu negócio?
“Brand is just a perception, and perception will match reality over time.” – Elon Musk
De muitas definições e variantes, temos um consenso pelo Business Dictionary. O dicionário define uma marca como “design exclusivo, com sinais, símbolos, palavras ou uma combinação deles, empregado na criação de uma imagem que identifica um produto e o diferencia de seus concorrentes”. É aqui, precisamente na definição, que nasce o branding design. Sabemos que não é possível criar uma marca sem otimizar os processos em simultâneo para conseguir o melhor resultado. O objetivo é ser conhecido, reconhecido, vender, ter reputação, entre muitos outros objetivos que pode definir a curto, médio ou longo prazo.
Definir o posicionamento correto é o primeiro passo para o sucesso do seu Branding Design
Para o “pai do marketing”, Philip Kotler, posicionar a marca é “o ato de projetar a oferta e a imagem da empresa para ocupar um lugar distinto na mente do mercado-alvo”. De forma simplificada, o posicionamento da marca é a perceção que o público tem dela e em como se distingue dos diferentes concorrentes. Mas também em como a marca se pode posicionar na mente dos consumidores. Como é óbvio, o objetivo magistral é ser top-of-mind na mente dos consumidores, mas para isso, não é só apenas o branding design e o posicionamento que o vão ajudar. Também é necessário entender o que está por detrás de todos os processo.
Branding design e posicionamento: conhecer o cliente é essencial
“O cliente tem sempre razão”: o consumidor é a peça chave para o ponto de partida no branding design e no posicionamento da marca. E é precisamente uma estratégia de posicionamento de marca, baseada em associações e percepções que criamos para que os clientes vejam a sua marca de forma específica.
A perceção que queremos criar assume uma posição de destaque quando partirmos para o branding design. Queremos o match perfeito entre as preferências do consumidor, a nossa estratégia e o posicionamento. Tudo para que as associações criadas entre a marca e a vida do consumidor sejam determinantes para a nossa estratégia.
Branding design é muito mais que um logótipo: é um processo de construção onde o posicionamento é elemento chave
O posicionamento da marca é muitas vezes associado ao grau de importância que a marca tem para o consumidor. Isto é, se o resultado do branding design desenvolvido pela marca for bem percepcionada pela mente dos consumidores, a probabilidade de gerar vendas é exponencial. Quando a marca tem uma performance menos positiva na vida e na mente dos consumidores a vontade de comprar reduz substancialmente. Seja por um design que não captou a atenção ou por outro fator visual no branding. Note que ainda não falámos das qualidades e defeitos do produto, mas já conseguimos perceber as motivações de compra do público que queremos atingir.
Uma coisa é certa: durante este texto é normal que se tenha lembrado de algumas marcas. A verdade é que há logótipos tão bem trabalhados que se tornaram ícones da cultura mundial. Meg Whitman diz que “when people use your brand name as a verb, that is remarkable.”, mas também é algo único quando a marca ganha asas e entra no vocabulário normal e rotineiro dos consumidores.
5 características que transformam as marcas em ícones populares
Através de uma pesquisa com cerca de 1.200 consumidores, o Values Institute identificou cinco características intrínsecas ao branding de uma marca, que influenciam na confiabilidade da mesma. Tudo depende dos valores e identidade que queremos dar à marca através dos processos de branding design, mas eis o resultado do inquérito:
1. Habilidade (ligada à performance da empresa);
2. Preocupação (com os clientes, empregados e com a comunidade);
3. Conexão (partilhar os valores da marca com consumidores e comunidades);
4. Consistência (segurança e eficácia dos produtos ou serviços);
5. Sinceridade (abertura aos temas do momento e honestidade).
Visualize as características acima mencionadas e pense na sua marca. Será que tem uma ou mais destas características na identidade visual e na comunicação que faz? Ou será altura de pensar em fazer um rebranding?
Por muito consistente que seja a identidade visual de uma marca, não tenha medo de arriscar em rebranding
A Coca-Cola, Apple e Nike são duas marcas que à primeira vista parecem muito distintas, mas não. Têm a grande responsabilidade de ter uma presença forte, com várias características essenciais que são transmitidas pelo logótipo e por toda a comunicação de marca. São o resultado de um branding design bem estruturado e com o posicionamento muito bem definido, desde o seu início. Sem medo da mudança, são marcas que, mesmo quando optaram por um rebranding, souberam ser subtis e fiéis ao seu ADN, e reforçar ainda mais a sua posição no mercado.
Em cada processo existe evolução da marca sem descurar os valores e a identidade visual das mesmas perante o seu público. Apostar em branding design traz resultados ao seu negócio e o rebranding pode apenas significar que quer crescer ainda mais além do seu posicionamento.
Fontes
Medium
